Por Carlos Giordano Jr
Ser feliz é realmente uma meta difícil de ser alcançada, mas todo mundo tenta sem cansar, afinal é esse o nosso maior desejo.
Existem algumas experiências que podem ser compartilhadas para que nos sintamos ainda mais motivados à realização dessa conquista.
As escolhas são fundamentais. Querer já é um excelente combustível para se inflamar nosso consciente em busca de um movimento mais assertivo. Embora preciso lhe dizer que sempre que escolhemos, podemos ganhar, mas invariavelmente perdemos algo. Assim, não se acovarde. Escolha.
Quando suas escolhas são boas, as chances de que alguém também se motive a fazer o mesmo é uma característica eminentemente do comportamento social. Isso é bom, parecido com aquela corrente do bem. O mundo melhora com suas escolhas e esse impulso, podemos chamar de energia positiva.
Existem pessoas que sempre parecem estar felizes. Não que não tenham problemas, nem dores, nem tristezas, mas simplesmente conseguem oprimir os sentimentos negativos e escolhem coisas positivas em suas vidas, favorecendo a caminhada. Essas criaturas aprenderam a desenvolver respeito e admiração pelo mundo que habitam, rumando seus olhares para a beleza da vida, para o azul infinito do céu, para o calor do Sol, agradecendo sempre por aquilo que conquistam, especialmente o amanhecer de um novo dia. Coisas simples e cheias de vida feliz, que nos fazem abrir um lindo sorriso logo pela manhã. Desta forma, externando esse prazer de se viver através de um caloroso “bom dia” para quem encontrar, seguramente fará o mundo realmente melhor.
Acreditar que o amanhã será melhor, nos torna pessoas otimistas.
Sermos otimistas, facilita o encontro da felicidade, portanto seja otimista, pense no lado bom das coisas, aprenda com o erro e diminua as suas expectativas, elas não mudam o presente, nem o futuro, portanto livre-se delas. Apenas acredite que o amanhã vai ser ótimo.
Ao termos consciência de que não se pode ser feliz sozinho, o fato de aprendermos a respeitar outras pessoas, independente de quem são, nos tornam melhores, gentis, educados, novamente tendo a oportunidade de fazer o dia melhor pelo menos para com quem nos relacionamos. Esse estágio de consciência pode ser adquirido com estudo e dedicação daquele que realmente escolheu ser feliz, sendo que a melhor forma de facilitar a caminhada é estudando, encontrando novas paixões, novos desejos, novos conhecimentos, habilidades, competências e entendimentos sobre a vida.
A paixão que nos move rumo ao caminho de felicidade se chama amor. O amor é a experiência de fazer o outro feliz. Amor é doação, entrega, realização e esse exercício nos torna cada vez maiores nesse plano de realizações. Curiosamente, contrário a obtenção de riquezas e poder, o amor de fato nos torna felizes. Assim, que tal passarmos mais tempo nos dedicando ao outro do que a nossos caprichos e desejos materiais?
O trabalho dignifica o homem que não deve viver por ele, mas através dele. Viver o presente, apreciando o melhor do dia, sem que nos prendamos ao passado e nem que nos quedemos presos dentro de uma mente focada exclusivamente no desejo do futuro é uma forma de ser feliz também. Essa experiência de viver o presente de forma intensa, nos remete à realização de tarefas bem simples como respirar corretamente, sorrir, caminhar na natureza, conversar coisas boas, se alimentar de forma correta e beber muita água.
Numa sequência de simplicidade, nosso dia ficará sempre melhor se escolhermos pessoas sabiamente para nos fazerem também felizes. Amigos que têm valores semelhantes aos nossos, que compartilham também o amor numa corrente de felicidade. Pessoas negativas consomem nossa energia de forma infinita e sem nenhum sentido. Melhor nos doarmos a quem realmente merece, e para que isso funcione, lembre-se de perdoar os erros dos outros. Não os julgue, apenas respeite. O ódio, a raiva, a inveja, o rancor são energias que fazem mal para quem as sente, portanto somos nós os agraciados por nossos próprios sentimentos.
Essa questão de julgamento também deve ser experimentada de forma correta. Perceba que cada vez que julgamos, também condenamos e se condenamos não nos doamos, não amamos e a vida se desgraça junto com o relacionamento.
Para São Francisco de Assis, a Tau, esse pequeno símbolo em forma de cruz que levo no peito, o fazia lembrar o amor de Jesus Cristo pelos homens, e até hoje é usado como um símbolo de conversão, de uma vida que tem como missão ajudar o próximo a ser feliz.
Enfim, para se alcançar a felicidade, não se pode desistir de conviver. Esse convívio é realmente motivo de estudo e dedicação, portanto não podemos desistir disso.
Que tal fazermos um plano de ação para essa nova fase, nos tornando pessoas melhores, num mundo verdadeiramente feliz?