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O medo como impulso para o sucesso

Por Carlos Giordano Jr. A bravura é um ato de coragem que só acontece quando estamos morrendo de medo.

Ao analisarmos as decisões dos grandes homens de sucesso, encontramos muitas situações originadas pelo pavor que se tem de errar. Esse medo nasce de uma situação de estímulo mental, psicológico que, salvo patologias, vem de uma interpretação ou credo de que algo poderá lhe ferir ou prejudicar, enviando sinais ao corpo para que se prepare fisicamente para lutar ou correr. Esses sinais descarregam hormônios no organismo que aceleram o metabolismo para esse embate, deixando o executivo lotado de cortisol, o hormônio do stress, sem nunca precisar lutar ou correr de verdade em função do leão não existir mais no mundo moderno. Isso engorda e mata aos poucos. Mas quem não morrer por isso, pode acabar se dando bem. Quando esse medo de fracassar mostra suas garras, temos apenas duas opções. A primeira e mais natural é se acovardar e fugir, ou simplesmente ficarmos inertes, esperando que o mal não nos aconteça por um milagre, opção que nos remete ao mundo da sobrevivência, do racional, da proteção física e da conservação da integridade pessoal. A segunda é enfrentar o perigo com o peito, com a cara e com a coragem, assumindo os riscos que essa decisão poderá impor-lhe. Diferença entre racional e emocional. Na força do exemplo, a razão desenvolve metodologias para se construírem planos de negócios onde queremos prever todas as situações possíveis e impossíveis do futuro, enquanto isso, empresários de sucesso, que às vezes, por não saberem dos riscos que envolvem suas decisões, se lançam ao desejo de vencerem todos os obstáculos que possam aparecer num mundo de coragem e de enfrentamento. E conseguem. Enquanto o primeiro começa a rezar sobre suas planilhas de custos, o segundo, movido apenas pelo desejo de vencer, se prepara para a batalha. O que muda entre um e outro dentro do mesmo cenário é a postura, a decisão, a firmeza de propósitos e principalmente a paixão pelo que faz. O medo de errar no mundo corporativo é o que pauta todos os processos da construção de um planejamento estratégico, numa tentativa de equilibrar o desejo de sobrevivência com a necessidade de arriscarmos a crescer com sustentabilidade. Essa força de decisão acontece apoiada nas experiências absorvidas na balança do discernimento, num mundo carregado de certezas e incertezas. Um código que se decifrado, levará o sujeito ao sucesso por suas ações. Afinal qual a sua posição? Se correr o bicho pega e se ficar o bicho come. E se treinarmos todos os dias, poderemos correr mais que o bicho? Pode ser que sim, pode ser que não. Na verdade, o que precisaremos mesmo é de coragem para enfrentarmos essa fera. Se estiver com medo, use-o a seu favor. Faça como o jovem e sábio pastor chamado Davi, que mandou bem no seu estilingue, acertando com uma pedrinha fatal e carregada de coragem, a testa do gigante Golias, enquanto todo um exército apavorado de medo o assistia em sua batalha solitária. Tá com medo?

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